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Imprensa

Vendas do varejo na região de Campinas cresceram 8,7% em setembro, o melhor desempenho no Estado

Segundo a FecomercioSP, das nove atividades analisadas, oito apontaram alta nas vendas em relação a setembro do ano passado

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São Paulo, 17 de dezembro de 2018 – O comércio varejista na região de Campinas registrou faturamento real de R$ 5,1 bilhões em setembro, alta de 8,7% em relação ao mesmo mês de 2017, resultando no melhor desempenho paulista pelo quarto mês consecutivo. No acumulado do ano, a elevação foi de 10,4%, o que significa R$ 4,2 bilhões a mais nesse período. Na soma dos últimos 12 meses, o crescimento foi de 8,5%.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

Em setembro, oito das nove atividades pesquisadas obtiveram expansão em seu faturamento real no comparativo anual, com destaque para os setores de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (69,7%) e supermercados (3,7%). Juntos, esses grupos contribuíram com 5,7 pontos porcentuais para o resultado final. Houve uma leve queda no desempenho das farmácias e perfumarias (-0,2%). No entanto, não exerceu impacto negativo significante nas vendas.

Desempenho estadual
As vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo seguiram a trajetória ascendente e atingiram R$ 55,8 bilhões em setembro, alta real de 3,9% em comparação ao mesmo período de 2017. Foi a terceira maior cifra para um mês de setembro desde o começo da série histórica, em 2008. No ano, o faturamento real do setor cresceu 5,2%, o que representa um montante de R$ 24,2 bilhões maior do que o obtido período de janeiro a setembro de 2017. No acumulado de 12 meses, apontou alta de 4,8%.

No mês, oito das nove atividades pesquisadas obtiveram expansão em seu faturamento real no comparativo anual, com destaque para o setor de lojas de vestuários, tecidos e calçados (9,1%) e outras atividades (6,2%) – em que predomina o varejo de combustíveis. Juntos, contribuíram para o resultado geral com 2 pontos porcentuais (p.p.). Houve uma leve queda no desempenho das farmácias e perfumarias (-0,1%), mas não exerceu impacto negativo significante nas vendas.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o nível de atividades econômicas tem mostrado até aqui um padrão de baixa volatilidade, mesmo diante das turbulências políticas em ano eleitoral, ocasionando tensão diária nos mercados de negócios. Assim, o varejo tem conseguido sustentar um ciclo de recuperação a despeito dessas incertezas.

Expectativa
Na análise da Entidade, as retomadas do crédito e da recuperação do nível de confiança dos consumidores têm dado sustentação ao atual bom momento do varejo paulista, ao lado também da melhoria nos índices de emprego detectada no trimestre. Isso permite se prever para o último trimestre taxas de vendas positivas, uma vez que a taxa de desemprego em baixa tem efeitos prolongados sobre a intenção e poder de consumo das famílias.

A FecomercioSP recomenda que o empresário evite o endividamento e a manutenção de grandes estoques, além de aconselhar o gerenciamento cauteloso do capital de giro, mantendo o máximo possível de liquidez do negócio. Dessa forma, estará preparado para entrar em 2019 com as contas e a saúde de sua empresa dia, a fim de aguardar as mudanças que serão anunciadas pelo novo governo na política econômica com tranquilidade.

Delegacia Regional Tributária Campinas
Águas de São Pedro, Americana, Araras, Artur Nogueira, Campinas, Capivari, Charqueada, Cordeirópolis, Cosmópolis, Elias Fausto, Engenheiro Coelho, Hortolândia, Indaiatuba, Iracemápolis, Leme, Limeira, Mombuca, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Piracicaba, Rafard, Rio das Pedras, Saltinho, Santa Bárbara d'Oeste, Santa Cruz da Conceição, Santa Maria da Serra, São Pedro, Sumaré, Valinhos.

Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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