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Imprensa

Vendas do varejo na região de Jundiaí cresceram 6,1% em março, aponta FecomercioSP

Segundo a Entidade, apesar da alta, esta foi a segunda menor taxa de crescimento entre as 16 regiões analisadas no Estado

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São Paulo, 19 de junho de 2018 – Em março, as vendas do comércio varejista na região de Jundiaí atingiram R$ 3,3 bilhões, alta de 6,1% em relação ao mesmo mês de 2017, a maior receita para um mês de março na série histórica da pesquisa. Apesar do bom desempenho, esta foi a segunda menor taxa de crescimento entre as 16 regiões analisadas no estado, empatada com o varejo da região do ABCD. Tanto no acumulado do primeiro trimestre quanto nos últimos doze meses, as vendas avançaram 4,7%.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

Dentre as nove atividades analisadas, cinco apresentaram desempenho positivo na comparação com março de 2017, com destaque para os segmentos de supermercados (14,6%); outras atividades (5,6%); e de lojas de vestuário, tecidos e calçados (9,3%). Somadas, contribuíram com 5,9 pontos porcentuais (p.p.) no resultado geral do varejo no mês.

Por outro lado, os destaques negativos foram os setores de lojas de móveis e decoração (-20,5%), com impacto negativo de 0,3 p.p.; materiais de construção (-1,4%), com a participação de -0,1 p.p.; e de autopeças e acessórios (-0,6%), com uma contribuição nula para o resultado geral do varejo em março.

Desempenho estadual
Em março, as vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo cresceram 7,6% em termos reais, em relação ao mesmo mês de 2017 e atingiram R$ 55,6 bilhões, montante R$ 3,9 bilhões superior ao apresentado um ano antes. Este é o maior faturamento para um mês de março desde o início da série histórica, em 2008. Com esses resultados, a variação acumulada no primeiro trimestre de 2018 foi de 6,7%, o que representa um aumento de R$ 9,9 bilhões nas receitas em comparação ao mesmo período de 2017, já descontada a inflação.

Como vem ocorrendo desde julho de 2017, todas as atividades do comércio e todas as 16 regiões do Estado registraram crescimento nas vendas no comparativo anual, evidenciando a consolidação do processo de recuperação do setor. Em março, destaque para o varejo nas regiões de Taubaté (11,9%), Campinas (11,5%) e Guarulhos (11,4%). Entre as nove atividades analisadas, destaca-se o bom desempenho de supermercados (10%); outras atividades (9,3%) e eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (8%), que, somadas, contribuíram com 5,9 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral.

De acordo com a FecomercioSP, as maiores taxas de crescimento no trimestre estão ligadas aos segmentos de bens duráveis, cujos desempenhos estão atrelados à retomada do crédito e à recuperação do nível de confiança dos consumidores. O momento do comércio varejista se explica pela conjunção positiva do tripé de determinantes do consumo – inflação, emprego e crédito –, que está elevando o nível de confiança das famílias e das empresas. A melhoria dessas variáveis, embora gradual, está acontecendo de forma contínua e persistente, abrindo espaço para a reação do varejo em ritmo promissor.

Expectativa
Apesar das turbulências políticas em ano eleitoral, cercado por muitas incertezas e volatilidade diária nos mercados de negócios, a conjuntura econômica atual tem se mostrado até aqui capaz de manter esse novo padrão de vendas do comércio paulista. Com as atuais pressões cambiais e observando a trajetória vista ao longo do ano passado, as projeções apontam para um crescimento anual ao redor de 5% em 2018 no faturamento real do varejo paulista. Tal desempenho, caso se concretize, pode ser qualificado como muito bom, considerando a comparação com 2017, que apresentou expansão de 4,2%.

Delegacia Regional Tributária Jundiaí
Águas de Lindoia, Amparo, Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Bragança Paulista, Campo Limpo Paulista, Conchal, Espírito Santo do Pinhal, Estiva Gerbi, Holambra, Itapira, Itatiba, Itupeva, Jaguariúna, Jarinu, Joanópolis, Jundiaí, Lindoia, Louveira, Mogi Mirim, Mogi Guaçu, Monte Alegre do Sul, Morungaba, Nazaré Paulista, Pedra Bela, Pedreira, Pinhalzinho, Piracaia, Santo Antônio da Posse, Santo Antônio do Jardim, Serra Negra, Socorro, Tuiuti, Vargem, Várzea Paulista, Vinhedo.

Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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