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Imprensa

Vendas do varejo na região de Osasco crescem 1,7% em maio, primeira alta em dois anos

Segundo pesquisa da FecomercioSP, apesar do resultado positivo, é a região com a menor variação dentre as 16 analisadas

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Em maio, o comércio varejista na região de Osasco faturou R$ 4 bilhões, alta de 1,7% na comparação com mesmo mês de 2016 – a primeira alta desde maio de 2015. Entretanto, é a região com a menor variação entre as 16 analisadas. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, houve retração de 5,5%, e nos últimos 12 meses, o recuo foi de 7,6% nas vendas. Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

Três das nove atividades pesquisadas sofreram retração nas vendas em maio no comparativo com o mesmo mês de 2016. Os segmentos de autopeças e acessórios (-5,5%); outras atividades (-4,7%);e lojas de vestuário, tecidos e calçados (-0,9%) apresentaram as maiores quedas no mês e, em conjunto, impactaram negativamente com 1,7 ponto porcentual (p.p.) para o resultado geral.

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Em contrapartida, os setores de lojas de móveis e decoração (25,8%); concessionárias de veículos (11,6%);e supermercados (4,4%) registraram as maiores elevações e, juntos, colaboraram com 2,7 p.p. para o aumento do faturamento do varejo em maio.

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, ainda é cedo pra dizer em início de recuperação das vendas do varejo na região de Osasco, após dois anos de quedas consecutivas. Para a Entidade, será importante observar os próximos meses que serão comparados com uma base mais forte (ou menos fraca) para poder captar se há uma nova reversão de cenário ou se maio foi um aumento pontual.

Desempenho estadual

O comércio varejista no Estado de São Paulo continua demonstrando melhor desempenho nas vendas deste ano do que os valores apurados ao longo de 2016. Em maio, o varejo paulista apontou alta de 5,6%, na comparação com o mesmo mês de 2016, alcançando faturamento real de R$ 50,4 bilhões, aproximadamente R$ 2,6 bilhões acima do valor apurado no mesmo período do ano passado. Com essa elevação, o setor já acumula três meses de crescimento no faturamento real na comparação interanual. Nos cinco primeiros meses deste ano, as vendas no varejo foram 3,3% maiores do que o mesmo período de 2016, com faturamento R$ R$ 7,8 bilhões superior. Considerando os últimos 12 meses, o setor apresentou alta de 2,5%.

Em maio, todas as 16 regiões analisadas pela Federação apresentaram crescimento no faturamento na comparação com maio de 2016. Os maiores avanços foram observados nas regiões de Araraquara (10,9%), Ribeirão Preto (8,9%) e ABCD (8,5%).

Das nove atividades pesquisadas, oito mostraram aumento em seu faturamento real em maio: concessionárias de veículos (13%); lojas de móveis e decoração (13%); eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (12,6%); autopeças e acessórios (10,3%); farmácias e perfumarias (10%); materiais de construção (5,6%); supermercados (3,8%); e outras atividades (2,3%), que juntas, contribuíram com 5,6 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral do varejo. Somente o setor de lojas de vestuário, tecidos e calçados apresentou estabilidade em relação ao ano passado, com variação de -0,2%, não influenciando no resultado geral.

Segundo a FecomercioSP, em maio, as circunstâncias econômicas e políticas foram mais favoráveis do que no ano anterior, e o varejo mais uma vez respondeu positivamente a esse cenário. As quedas dos juros e da inflação, as melhorias na renda agrícola e das exportações e a injeção dos recursos de FGTS vinham compondo um quadro de sustentação da recuperação do consumo varejista, mas o indicador mais relevante, de acordo com a Entidade, foi a queda nos índices de desemprego, -0,7 ponto porcentual no segundo trimestre, significando uma redução liquida de cerca de 650 mil desempregados no País.

Essa retomada do emprego no segundo trimestre de 2017, depois de nove índices negativos sucessivos, na análise da Federação, pode ser considerado o resultado positivo socialmente mais relevante entre aqueles obtidos recentemente, além de ser essencial para a consolidação do processo de recuperação, não apenas das vendas do varejo, mas de toda a economia.

Expectativa

De acordo com a FecomercioSP, os resultados de maio não alteraram a expectativa e a projeção de vendas para o fim do ano divulgadas no relatório anterior da Entidade. Embora ainda persistam fatores de turbulência no quadro político, o modelo adotado pela Federação para projetar o desempenho do varejo analisa o comportamento atual de variáveis econômicas determinantes do consumo que, até o presente, não mostraram mudanças relevantes.

Ao contrário, além da permanência da trajetória de quedas da inflação e dos juros, houve recordes positivos na balança comercial, bom desempenho do PIB trimestral e melhoria no nível do emprego. Com isso, e considerando o resultado consolidado de abril das vendas, as projeções da FecomercioSP continuam apontando para um crescimento anual de 5% em 2017, no faturamento real do varejo paulista.

Delegacia Regional Tributária Osasco

Barueri, Caieiras, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Embu, EmbuGuaçu, Francisco Morato, Franco da Rocha, Itapecerica da Serra, Itapevi, Jandira, Juquitiba, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Santana do Parnaíba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista.

Nota metodológica

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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