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Imprensa

Vendas do varejo na região de Presidente Prudente crescem 3,9% em setembro, aponta FecomercioSP

Segundo pesquisa da Entidade, apesar do crescimento, região teve o pior desempenho do Estado de São Paulo

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São Paulo, 21 de dezembro de 2017 – Em setembro, o comércio varejista de Presidente Prudente registrou um faturamento de R$ 744 milhões, o que representa 3,9% de crescimento em relação ao mesmo período de 2016. Embora o resultado seja positivo, região teve o pior desempenho do Estado de São Paulo. No acumulado do ano, a elevação foi de 2,8%, e nos últimos 12 meses, alta de 2,6% nas vendas.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

Entre as nove atividades analisadas, três sofreram queda no faturamento em setembro, na comparação com o mesmo mês de 2016: os segmentos de autopeças e acessórios (-10%), que impactou negativamente com 0,2 ponto porcentual (p.p.) para o resultado; lojas de móveis e decoração (-2,6%), com 0,1 p.p. negativo; e materiais de construção (-0,3%), mas de impacto nulo no resultado geral do varejo.

Os destaques positivos ficaram por conta dos segmentos de farmácias e perfumarias (crescimento de 14,1%); supermercados (3%); e outras atividades (3,2%). Juntas, as três atividades colaboraram com 3,2 p.p. para a melhoria do desempenho do comércio varejista de Presidente Prudente em setembro.

De acordo com FecomercioSP, com o resultado de setembro, Presidente Prudente registrou a sétima elevação consecutiva das vendas. O comércio da região cresce sobre uma base alta e a maioria das atividades no positivo, o que mostra a consolidação do crescimento do varejo na região.

Desempenho estadual
Em setembro, as vendas do comércio varejista no Estado cresceram 6,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. Foi a quarta maior cifra registrada para o mês desde o início da série histórica, em 2008. O comércio varejista faturou R$ 51,3 bilhões no período, R$ 3,1 bilhões acima do apurado em setembro de 2016. Com esses resultados, a variação acumulada de janeiro a setembro deste ano foi de 4,4%, que, em termos reais, representou um crescimento de R$ 18,9 bilhões na comparação ao mesmo período do ano passado.

Assim como nos meses anteriores, as 16 regiões analisadas pela Federação apontaram crescimento no faturamento na comparação com o mesmo mês de 2016. Os maiores avanços foram observados nas regiões de Taubaté (14,3%), Sorocaba (11,1%) e Litoral (9,3%).

Todas as atividades analisadas pela pesquisa mostraram crescimento em setembro na comparação com o mesmo mês de 2016. Os destaques ficaram por conta dos segmentos de farmácias e perfumarias (11,6%); supermercados (5,7%); e outras atividades (4,4%) que, somados, contribuíram com 3,8 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral.

De acordo com a FecomercioSP, O ciclo de recomposição das vendas varejistas está sendo sustentado pela conjunção positiva do tripé de determinantes do consumo – inflação, emprego e crédito –, elevando o nível de confiança das famílias e das empresas. A trajetória de melhoria gradual dessas variáveis em relação ao ano passado está se dando de forma continuada e persistente, abrindo espaço para a reação do varejo em ritmo maior do que o previsto.

A Entidade ressalta que o ritmo de recuperação está sendo liderado pelo segmento ligado ao comércio de bens duráveis, justamente aquele mais afetado pelo auge da crise, entre os anos de 2014-2016, quando sofreu retração de vendas de 30%. Hoje, os índices se mostram bem acima das expectativas traçadas no início deste ano. Isso indica mudança de comportamento dos consumidores, antes defensivos e hoje se sentem mais seguros a ponto de comprometer seu rendimento para aquisição de bens dependentes de crédito, em função da melhoria de suas expectativas.

Expectativa
Segundo a FecomercioSP, além da permanência em trajetória de quedas da inflação e dos juros, da estabilidade cambial e dos mercados, dos resultados positivos na balança comercial, da divulgação da recuperação na arrecadação federal e do bom desempenho do PIB trimestral, a melhoria no nível do emprego se estabelece mês a mês. Com isso, as projeções continuam apontando para um crescimento anual ao redor de 5% em 2017, no faturamento real do varejo paulista.

Delegacia Regional Tributária Presidente Prudente
Adamantina, Alfredo Marcondes, Alvares Machado, Anhumas, Caiabu, Caiuá, Dracena, Emilianópolis, Estrela do Norte, Euclides da Cunha Paulista, Flora Rica, Flórida Paulista, Iepê, Indiana, Inúbia Paulista, Irapuru, João Ramalho, Junqueirópolis, Lucélia, Marabá Paulista, Mariápolis, Martinópolis, Mirante do Paranapanema, Monte Castelo, Nantes, Narandiba, Nova Guataporanga, Osvaldo Cruz, Ouro Verde, Pacaembu, Panorama, Parapuã, Pauliceia, Piquerobi, Pirapozinho, Pracinha, Presidente Bernardes, Presidente Epitácio, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Rancharia, Regente Feijó, Ribeirão dos Índios, Rinópolis, Rosana, Sagres, Salmourão, Sandovalina, Santa Mercedes, Santo Anastácio, Santo Expedito, São João do Pau d'Alho, Taciba, Tarabai, Teodoro Sampaio, Tupi Paulista.

Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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