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Economia

Vendas no interior de São Paulo puxam alta do varejo em junho

Enquanto na Grande São Paulo setor se expandiu 0,4%, alta no interior foi de 4,1% no comparativo com o mesmo mês de 2015

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Vendas no interior de São Paulo puxam alta do varejo em junho

Vendas nas farmácias têm contribuído para puxar o resultado do varejo paulista
(Arte/TUTU)

A elevação nas vendas do comércio varejista paulista em junho - de 2,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado – foi puxada pelo desempenho do setor no interior do Estado de São Paulo.

Dividindo o território paulista em dois grupos, a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), composta pela Capital, ABCD, Guarulhos e Osasco, teve leve alta no último mês do primeiro semestre, de 0,4%, enquanto que no interior, todas as outras regiões, incluindo o litoral, as vendas do varejo cresceram 4,1%, no comparativo com junho de 2015.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), organizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Outro dado interessante é que no acumulado do primeiro semestre deste ano as vendas do comércio varejista registraram alta de 1% no interior paulista. Por outro lado, na Região Metropolitana houve queda de 4,4% no mesmo período.

No acumulado em 12 meses, ambas regiões tiveram resultados negativos. Contudo, a contração na RMSP foi de 6,9%, mais profunda do que a queda registrada no interior, de 4%.

No interior, seis das nove atividades varejistas analisadas tiveram resultado positivo em junho deste ano em relação ao mesmo mês do ano passado. O que vem puxando a alta no comércio são as vendas de supermercados, farmácias e outras atividades (em grande parte, a venda de combustível para veículos).

O interior de São Paulo tem uma pulsante produção agrária. Com o real desvalorizado e os preços de algumas commodities em elevação, essas indústrias colhem ganhos com a melhora do mercado externo. Dessa maneira, é possível que as empresas continuem investindo e mantendo o quadro de funcionários, o que permite o crescimento do consumo na região.

O leve aumento de 0,4% do varejo na Região Metropolitana aconteceu após três significativas retrações (-6,1%, -7,5% e -7,2%). Também vale destacar que, em junho, a maioria dos setores (cinco de nove) oscilou positivamente.

Esse pode ser um sinal de reversão de tendência, até porque as outras atividades passam a crescer após um longo ciclo em que os setores básicos (supermercados e farmácias) eram os únicos a se manter no azul.

De maneira geral, como a economia paulista tem um peso importante sobre o dado nacional, o crescimento do varejo no Estado deve trazer efeitos positivos para a recuperação econômica do País.

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