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Imprensa

Vendas no varejo da região de Sorocaba crescem 7,9% em março, o melhor resultado do Estado de São Paulo, aponta FecomercioSP

Segundo pesquisa da Entidade, comércio varejista da região alcançou faturamento real de R$ 2,9 bilhões

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São Paulo, 21 de junho de 2017 – Em março, o faturamento real do comércio varejista na região de Sorocaba atingiu R$ 2,9 bilhões, alta de 7,9% em relação ao mesmo mês de 2016. No acumulado dos últimos 12 meses, houve crescimento de 4,5% nas vendas. Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

Entre as nove atividades analisadas, oito apresentaram crescimento no faturamento em março, na comparação com mesmo mês de 2016, com destaque para eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (35,1% e contribuição de 4,1 pontos porcentuais [p.p.] para o resultado geral), supermercados (4,7% e contribuição 1,6 p.p.) e farmácias e perfumarias (14,1% e colaboração de 0,8 p.p.).

O único destaque negativo no mês foi visto no segmento de outras atividades (-0,5%), que impactou negativamente com 0,1 p.p. para o resultado geral do varejo de Sorocaba.

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, o desempenho varejista da região é satisfatório, com oito das nove atividades crescendo e algumas registrando recordes de vendas. É uma sequência sólida de elevações que, segundo a Entidade, mostra os efeitos no comércio do bom desempenho dos setores do agronegócio e automobilístico, importantes para a região. A tendência permanece positiva.

sorocaba

Desempenho estadual

O comércio varejista do Estado de São Paulo faturou R$ 50,3 bilhões em março, alta de 4,3% na comparação com o mesmo mês de 2016. Isso significa que as vendas superaram em R$ 2,06 bilhões o valor apurado em março de 2016. No acumulado do primeiro trimestre, as vendas cresceram 2,6%, o que em termos monetários representa um faturamento R$ 3,7 bilhões acima do apurado no mesmo período do ano passado. Considerando os últimos 12 meses, as vendas registraram alta de 1,1%.

Em março, o varejo apresentou alta nas vendas em 15 das 16 regiões analisadas pela Federação, com destaque para as regiões de Sorocaba (7,9%), Jundiaí (7,5%) e Araraquara (6,9%). Apenas na região de Osasco, o setor registrou recuo nas vendas de 2,7% em relação a março de 2016.

Das nove atividades pesquisadas, oito mostraram aumento no faturamento real, em março, com destaque para os segmentos de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (15,1%), farmácias e perfumarias (12,7%) e concessionárias de veículos (6,4%) que, em conjunto, contribuíram com 2,7 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral. Apenas o segmento de outras atividades (-1,0%) apresentou retração nas vendas, resultando em uma pressão negativa de 0,2 p.p. para as vendas do varejo em março.

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, é importante salientar que os dados relativos a março foram obtidos antes do recente acirramento da crise política, ou seja, em ambiente econômico de maior tranquilidade. Eles revelam a continuidade da trajetória de recuperação do movimento varejista, ainda que de forma moderada, que se refletiu no índice de fechamento do primeiro trimestre - de 2,6% - o que não ocorria, para o mesmo período, desde 2014.

É relevante o fato da hegemonia dos resultados positivos, tanto em relação às atividades (oito em nove mostrando crescimento) quanto em termos regionais (15 dentre 16 apresentando aumento). Para a Entidade, isso sinaliza para uma relativa solidez na tendência de melhoria dos níveis de consumoque, certamente, é bastante positivo e alentador. As circunstâncias presentes em março, tanto econômicas quanto políticas, estavam mais propícias e o comércio respondeu positivamente a esse cenárioancorado, basicamente, na combinação de variáveis importantes. Entre elas, quedas dos juros e da inflação, melhoria na renda agrícola e das exportações, resultados mais alentadores no âmbito da geração de emprego e o início do saque dos recursos das contas inativas do FGTS.

Expectativa

De acordo com a FecomercioSP, até o momento não há indícios de deterioração sensível das condições econômicas por causa da atual crise política. Entretanto, é inevitável que isso venha a ocorrer ao longo do segundo semestre, quaisquer que sejam as definições dadas ao processo, pois a natureza das soluções na esfera política sempre é prolongada e, por isso, geradora de incertezas. Os impactos desse cenário sobre a atual trajetória de recuperação do comércio, segundo a Entidade, irão depender do desenrolar desses fatos e da estabilização do quadro político, mas a perspectiva é de um cenário menos alentador do que aquele projetado anteriormente à crise.

Apesar disso, a inflação e os juros permanecem em trajetória de queda e existe aumento nas receitas de exportação e melhoria no emprego, além da divulgação de bom desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) trimestral. Com isso, e considerando o bom resultado consolidado de março das vendas, as projeções da Federação, neste momento, apontam para um crescimento anual de 5% no faturamento real do varejo paulista neste ano. Porém, a Entidade pondera que a dinâmica dos fatos ao longo dos próximos meses será imprescindível para a consolidação dessa estimativa ou para as eventuais revisões e ajustes que as incorporações futuras dessas variáveis tornarão necessárias.

Delegacia Regional Tributária Sorocaba

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Nota metodológica

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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