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Editorial

Comércio eletrônico paulista registra faturamento real de R$ 15,1 bilhões em 2015, aponta FecomercioSP

Segunda edição da pesquisa realizada em parceria com a E-bit mostra que subiu de 3,3% para 3,5% a representatividade do faturamento do e-commerce nas vendas do varejo

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São Paulo, 04 de março de 2016 - O comércio eletrônico paulista registrou faturamento real (já descontada a inflação) de R$ 15,1 bilhões em 2015, queda de 0,6% na comparação com 2014, quando alcançou R$ 15,2 bilhões. Em termos nominais, o setor apresentou alta de 8,4% na comparação com 2014, uma significativa desaceleração em relação aos 26,4% de crescimento registrado entre 2013 e 2014. É o que aponta a segunda edição da pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), realizada por meio de seu Conselho de Comércio Eletrônico, em parceria com a E-bit.

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico FecomercioSP/E-bit traça as comparações entre o faturamento mensal do e-commerce e das lojas físicas no Estado, segmentado em 16 regiões. Também são disponibilizados dados sobre os números de pedidos, tíquete médio e variações reais e nominais das vendas do setor.

O varejo online paulista fechou o ano de 2015 com aproximadamente 41 milhões de pedidos, com tíquete médio de R$ 368. Apesar da leve retração em termos reais, o comércio eletrônico apresentou um desempenho superior ao do varejo restrito (que não considera o faturamento dos setores de material de construção, autopeças e acessórios e concessionárias de veículos) e respondeu por 3,5% do total do faturamento do varejo, que atingiu aproximadamente R$ 436,1 bilhões no ano. Em 2014, a participação do e-commerce no faturamento total do varejo restrito estava em 3,3%.

Segundo a Federação, o comércio eletrônico ainda ganha espaço por causa da mudança de comportamento do consumidor e da diversidade de produtos disponíveis, mas também sente os efeitos da inflação elevada, dos juros altos, da escassez de crédito e do aumento do desemprego. Além disso, a disseminação das compras pela internet, mais frequentes entre os consumidores mais escolarizados e de maior renda, perdeu força nas camadas mais pobres, as mais afetadas pela crise.

No último trimestre do ano, o faturamento real do varejo online registrou R$ 4,5 bilhões, queda de 5% em relação a 2014 (R$ 4,7 bilhões).

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Black Friday

A pesquisa mostra ainda que novembro se reafirmou como o principal mês do ano para o varejo eletrônico paulista. No mês, o faturamento real atingiu R$ 2 bilhões, o que representou 13% do faturamento do ano e 5,2% do faturamento de todo o varejo restrito (a participação em todo o ano de 2015 ficou em 3,5%). 

A Black Friday também ganhou relevância no calendário do comércio paulista, já que a participação do varejo eletrônico nas vendas do mês saltou de 4,1% em novembro de 2013 para 4,8% em 2014 e 5,2% em 2015. 

Capital

O comércio eletrônico paulistano fechou 2015 com faturamento de R$ 5,5 bilhões e mais de 16 milhões de pedidos. Com relação ao gasto por pedido, a capital apresentou um dos menores tíquetes médios do Estado: R$ 346. Em 2013, esse valor era de R$309, e de R$ 311 em 2014.

De acordo com a Federação, entre as 16 regiões analisadas, São Paulo ficou nas primeiras colocações no ranking de participação do e-commerce no varejo restrito­ - ficando atrás somente do Litoral (4,4%) -, a qual passou de 3,6% em 2013 para 4,3% em 2014, mesmo valor registrado em 2015. 

Em novembro, por causa da Black Friday, o comércio eletrônico respondeu por 6,6% de todo o faturamento do varejo paulistano.

Nota metodológica

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico FecomercioSP/E-bit (PCCE) para o Estado de São Paulo é realizada com dados fornecidos pela E-bit e permite análise sobre a participação do comércio eletrônico no varejo paulista. As informações são segmentadas pelas 16 regiões definidas pelas Delegacias Regionais Tributárias que englobam todos os 648 municípios paulista, abrangem todas as atividades varejistas constantes do código CNAE 2.0. 

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