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Imprensa

Cresce número de varejistas satisfeitos com volume de estoques

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São Paulo, 22 de setembro de 2014 -  O Índice de Estoques (IE) atingiu 108,3 pontos em setembro, alta de 0,7% em relação a agosto. Após um longo período de deterioração, a melhora no índice pode indicar um sinal de recuperação. O indicador varia entre zero (inadequação total) e 200 pontos (adequação total) e é divulgado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP)

A pesquisa mostrou que 53,9% dos varejistas da Região Metropolitana de São Paulo acreditam ter um nível de estoques adequado. Em agosto, essa era a percepção de 53,6% dos entrevistados. Adicionalmente, menos comerciantes (29,8%) disseram estar com excesso de produtos armazenados, inferior aos 30,7% de um mês antes, o que gerou impacto positivo sobre o Índice de Estoques, ao indicar que gradativamente está havendo o ajuste necessário aos novos tempos de economia de consumo mais fraca.

Por outro lado, o resultado de setembro só não foi melhor porque aumentou a quantidade de lojistas com menos mercadorias do que o necessário para corresponder à procura dos consumidores. Dos 45,6% que consideram ter estoques inadequados, 15,8% assinalaram a falta de produtos como motivo, superior aos 15,3% de agosto.

Os economistas da FecomercioSP lembram que, em longo prazo, o estoque abaixo do necessário é prejudicial para o comércio, mas, neste momento, ele é importante por indicar que os empresários estão buscando um equilíbrio. A aproximação do período de encomendas para o Natal também pode contribuir para a adaptação dos estoques ao esperado aumento de vendas. A expectativa, no entanto, não é de recuperação expressiva.

Nota metodológica
O Índice de Estoques é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários do comércio nos municípios que compõem a região metropolitana de São Paulo. O indicador vai de zero a 200 pontos, representando, respectivamente, inadequação total e adequação total. Em análise interna dos números do índice, é possível identificar percepção dos pesquisados relacionada à inadequação de estoques para "acima" (quando há a sensação de excesso de mercadorias) e para "abaixo" (em casos de os empresários avaliarem falta de itens disponíveis para suprir a demanda em curto prazo).

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