Negócios
10/06/2020FecomercioSP assina protocolo sanitário para o início da retomada das atividades na capital
Entidade considera um passo positivo para o reinício, após 77 dias de comércio não essencial de portas fechadas

Há previsão do uso de equipamentos de proteção por funcionários e clientes, disponibilização de álcool em gel, entre outras medidas
(Arte: TUTU)
Na tarde da última terça-feira (9), a FecomercioSP assinou o protocolo de compromisso para a reabertura do comércio com a Prefeitura de São Paulo. Para esse retorno parcial, a Federação pautou suas ações de acordo com as diretrizes do Plano São Paulo (governo estadual) e em conformidade com o Decreto n.º 59.473/20 – da prefeitura da capital –, e apresentou protocolos de saúde e higiene; regras de autorregulação e fiscalização; política de comunicação; e proteção aos consumidores e funcionários.
A proposta construída pela Entidade tomou como base as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Entre as ações para os setores, há previsão do uso de equipamentos de proteção por funcionários e clientes; disponibilização de álcool em gel e orientações com as diretrizes sanitárias; distanciamento social de 1,5 metro; horário de funcionamento alternado para os estabelecimentos a fim de evitar aglomerações no transporte público em horários de pico; condições diferenciadas para grupos de risco; proibição de promoções e de eventos e em larga escala; separação de lixo com potencial de contaminação (que contenham luvas e máscaras, por exemplo); entre outros.
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Até o dia 9 de junho, o varejo paulistano perdeu quase R$ 17 bilhões, o que significa 6% de todo faturamento esperado para 2020. O prejuízo diário é de cerca de R$ 220 milhões – em média, 30% do total das vendas esperadas diariamente. Mesmo com esse retorno, com o tempo de trabalho reduzido, somando-se ainda a um cenário comprometido, o restabelecimento econômico deve ocorrer gradualmente.
De acordo com a FecomercioSP, a reabertura deve seguir respeitando as diretrizes dos municípios, em conjunto com a capacidade de atendimento da saúde, bem como analisando periodicamente as características de evolução da epidemia.
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