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Economia

Intenção do empresário em investir e contratar cai pelo segundo mês consecutivo, aponta FecomercioSP

Segundo a Entidade, em julho, IEC recuou 4,4%; queda reforça a perspectiva de que a mudança do cenário econômico não deve ocorrer antes das eleições

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Intenção do empresário em investir e contratar cai pelo segundo mês consecutivo, aponta FecomercioSP

Pesquisa aponta que as expectativas de novas contratações retraíram 6,1% e a propensão a investir caiu 2,1% 
(Arte: TUTU)

O Índice de Expansão do Comércio (IEC), calculado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), apresentou queda de 4,4% em julho, ao passar de 99,9 pontos em junho para 95,4 pontos. Essa foi a segunda queda mensal consecutiva do indicador. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve crescimento de 2,6%, entretanto, essa variação vem se reduzindo mensalmente desde fevereiro.

Assim como ocorreu em junho, os dois indicadores que compõem o IEC registraram queda na comparação mensal. As expectativas de novas contratações retraíram 6,1%, passando de 117,5 pontos em junho para 110,4 pontos em julho. A propensão a investir caiu 2,1%, ao passar de 82,2 pontos no mês passado para os atuais 80,5 pontos.

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De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, pela primeira vez em mais de um ano, as perspectivas de novas contratações não estão mais acima do que era verificado em 2017 (112,7 pontos) e apontaram queda de 2%. O nível de investimento teve alta de 9,7% na comparação com 2017.

Ainda segundo a Entidade, os resultados do mês de julho não dão indícios de retomada no curto prazo. A tendência de elevação das propensões a investir e empregar vinha sendo constante, entretanto, o momento de inversão é evidente. Mesmo considerando que a paralisação dos caminhoneiros, que gerou um pico de estresse entre consumidores e empresários, tenha sido um fator momentâneo, há ainda o calendário eleitoral que gera incertezas.

Os indicadores do primeiro semestre ficaram abaixo do desejável e esperado, portanto, antes das eleições, o cenário não deve se modificar radicalmente. As mudanças só devem vir, de fato, a partir do próximo ano, acredita a Federação.

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