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Mesmo com expectativa de vendas fracas, Natal pode fazer a diferença para as empresas

Fábio Pina, assessor econômico da FecomercioSP, fala do desempenho assimétrico do varejo em 2020 e dos desafios no próximo ano sem o recebimento do auxílio emergencial

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Mesmo com expectativa de vendas fracas, Natal pode fazer a diferença para as empresas

Segmento de vestuário está entre os mais afetados de 2020
(Arte: TUTU)

As expectativas para as vendas do varejo no Natal não são otimistas, segundo relata Fábio Pina, assessor econômico da FecomercioSP, em entrevista gravada no podcast da Entidade. Apesar de as vendas não terem o poder de reverter os estragos da crise econômica gerada pela pandemia de covid-19, ele destaca que a comemoração é primordial para os estabelecimentos – já tão impactados nos negócios.

“Sem o Natal, seria uma tragédia sem fim para estas empresas, mas devemos lembrar que o mais importante é que, em janeiro, provavelmente, vamos sentir efeitos da retirada de várias medidas adotadas pelo governo federal, como o auxílio emergencial”, lamenta o economista.

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Sobre 2020, Pina comenta os resultados inesperados registrados no comércio. “Ninguém apostaria no começo da pandemia, em um grande momento de incerteza, que material de construção venderia bem. Então, alguns setores se fortaleceram pela mudança de vida do consumidor que passou a ficar mais tempo em casa, enquanto outros souberam se valer do instrumento de venda remota, das plataformas, como ocorreu com restaurantes”, afirma.

Entre os resultados negativos, ele lembra que o segmento de vestuário está entre os mais afetados do ano pelos seguintes motivos: o brasileiro não tem o costume de comprar roupas online; o consumidor ficou mais em casa e não sentiu tanta necessidade de adquirir novas roupas e sapatos; e as datas comemorativas das mães e dos namorados foram ofuscadas pelas restrições impostas ao comércio como forma de minimizar o contágio de covid-19.

Ouça o podcast:

O programa também está disponível no Spotify e no Apple Podcasts.

 
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