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Reformas estruturais têm capacidade de ampliar orçamento brasileiro

Integrantes do CEEP falam sobre o que representa o projeto de independência do Banco Central e os impactos do cenário internacional no País

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Reformas estruturais têm capacidade de ampliar orçamento brasileiro

Especialistas comentam sobre os principais assuntos do momento na gravação de fevereiro
(Arte: TUTU)

Os cenários após as eleições na Câmara e no Senado, além da necessidade de realizar reformas estruturais com a capacidade de ampliar o orçamento conhecido por ser tão apertado no Brasil, são alguns dos focos do podcast de fevereiro do Conselho de Economia Empresarial e Política (CEEP) da FecomercioSP.

“Normalmente, o ritmo logo após uma vitória é mais otimista, mas será possível perceber se está funcionando a maioria conseguida pelos dois presidentes na hora que vierem as reformas constitucionais mais de fundo, tanto a Tributária como a Administrativa. Importante lembrar também que o governo não tem muita força para fazer mudanças, porque sempre trabalha com o orçamento engessado. A margem de atuação de um governo é de menos de 5%, e o que amplia isso é reforma estrutural”, explica Paulo Delgado, copresidente do Conselho.

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Antonio Lanzana, também copresidente do CEEP, fala sobre o aumento da produção industrial em 2020 impulsionada por alguns fatores, como o crescimento forte das exportações para a Argentina e por que esse dado deve ser visto com cautela. Ele ainda comenta sobre os motivos da queda de comércio e serviços – impactada pela redução do auxílio emergencial –, aceleração da inflação no fim do ano passado, dificuldade de geração de emprego, entre outros.

Lanzana detalha o significado da aprovação na Câmara do Projeto de Lei Complementar (PLP) 19/19, que dá autonomia ao Banco Central (BC), mas enfatiza que uma  comemoração ainda depende da regulamentação dessa independência. “Esse é um tema que discutíamos no Brasil há muitos anos. A maioria dos países que tem um controle mais efetivo de inflação tem o banco central independente. Isso é, inclusive, um sinalizador relevante para os investidores estrangeiros saberem que o BC aparentemente não vai estar sujeito a pressões políticas.”

André Sacconato, economista e integrante do CEEP, avalia quais problemas o pacote americano de estímulos pode gerar no Brasil, como a possível tendência de valorização do real frente ao dólar. Ele também fala da China e dos componentes que podem prejudicar o crescimento do país nos próximos anos, e dos reflexos da pandemia na recuperação econômica na Europa.

“Quem faz negócios direto, e exportação para Estados Unidos e China, pode esperar um ano bom, além de se preparar com estoque e pensar em aumentar os investimentos, mas, quanto ao câmbio, a tendência do dólar é que ele não continue se valorizando em relação ao real, ou seja, que tenha uma desvalorização até o fim do ano”, diz Sacconato.

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