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Imprensa

Varejo da região de Presidente Prudente cria 124 empregos em novembro, aponta FecomercioSP

Na comparação com mesmo mês de 2015, houve queda de 2,1% no estoque de empregos formais na região

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São Paulo, 08 de fevereiro de 2017 – Em novembro, o comércio varejista na região de Presidente Prudente criou 124 postos de trabalho, resultado de 1.274 admissões contra 1.150 desligamentos. No acumulado de 12 meses, foram eliminados 810 empregos com carteira assinada. O varejo encerrou o mês com 38.690 trabalhadores formais, retração de 2,1% em relação ao mesmo período de 2015.

As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Entre as nove atividades analisadas, sete apresentaram queda na ocupação formal em novembro na comparação com o mesmo mês de 2015. Os destaques negativos foram os segmentos de lojas de móveis e decoração (-6,2%), de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-6,2%) e de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-5,1%). Os setores de supermercados (0,3%) e de farmácias e perfumarias (0,3%) foram os únicos a registrar desempenho positivo na mesma base de comparação. 

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Pelo segundo mês consecutivo, o comércio varejista do Estado de São Paulo abriu mais postos de trabalhos formais do que fechou. Em novembro, foram criados 15.772 empregos, resultado de 83.439 admissões e 67.667 desligamentos. Com o resultado, o varejo encerrou o mês com estoque total de 2.088.016 trabalhadores, queda de 2,5% na comparação com o mesmo mês de 2015. Esse saldo positivo é superior em 2.090 empregos formais ao registrado em novembro de 2015, quando foram criados 13.682 postos de trabalho. Tradicionalmente, o mês registra saldo positivo no mercado de trabalho, pois é a época que o varejo se prepara para as vendas do Natal. Porém, em 2015, o setor havia registrado o pior saldo desde 2007 e se recuperou um pouco em 2016, mas ainda longe do terceiro pior resultado da série apurado em 2008, quando foram abertas 18.300 vagas.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o menor número de desligamentos e o aumento nas admissões demonstraram que os empresários estavam minimamente mais otimistas no fim de 2016. A recuperação dos indicadores de confiança, diminuição dos recuos mensais das receitas de vendas e melhores perspectivas para economia em 2017, com redução de inflação e juros, auxiliaram esta tendência mais positiva.

Mesmo com o bom desempenho em novembro, sete das nove atividades pesquisadas apresentaram queda no número total de empregos na comparação com o mesmo mês de 2015, sendo os piores desempenhos registrados nos segmentos de concessionárias de veículos (-6,1%), lojas de vestuário, tecidos e calçados (-5,7%) e lojas de móveis e decoração (-5,5%). Em contrapartida, apenas as atividades de farmácias e perfumarias (2%) e supermercados (0,6%) geraram empregos na mesma base de comparação.

Com relação aos dados por ocupações, todas as funções criaram vagas no mês, com destaque para vendedores e demonstradores (+10.460 vagas) e caixas, bilheteiros e afins (+2.838 vagas).
Segundo a FecomercioSP, mesmo com a aumento de empregos em novembro, espera-se que haja retração do mercado de trabalho do varejo paulista em dezembro e janeiro pelo próprio movimento pós-Natal e pelo fato de que a efetivação dos trabalhadores temporariamente contratados para o fim do ano será praticamente inexistente.

Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP) analisa o nível de emprego do comércio varejista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamento; matérias de construção; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecido e calçados; supermercado e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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