Notamos que você possui
um ad-blocker ativo!

Para acessar todo o conteúdo dessa página (imagens, infográficos, tabelas), por favor, sugerimos que desabilite o recurso.

Negócios

Busca por qualidade de vida fortalece mercado de suplementos nutricionais

Setor concorre com alimentação saudável e atrai marcas populares pelo potencial de expansão, mesmo em tempos de crise econômica

Ajustar texto A+A-

Busca por qualidade de vida fortalece mercado de suplementos nutricionais

Para o presidente da Abenutri, Marcelo Bella (foto), o setor tem muito a crescer, mas precisa oferecer informação e fortalecer a cultura do suplemento
(Rubens Chiri/Perspectiva)

A procura por melhor qualidade de vida, associada à alimentação saudável, fortalece o mercado de suplementos nutricionais no Brasil, que tem registrado crescimento médio anual de 25% nos últimos cinco anos. Estima-se que o comércio em torno desses produtos movimente mais de R$ 1,5 bilhão (algo perto de US$ 400 milhões), segundo a consultoria Nielsen.

De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri), existem 2,5 milhões de consumidores de suplementos alimentares no mercado doméstico, menos de 10% do público potencial total. São 250 marcas pertencentes a 100 empresas, sendo 60% nacionais e 40% internacionais, que têm seus produtos vendidos em 11 mil pontos, entre lojas especializadas e farmácias.

A quantidade de lojas que comercializam esses produtos por aqui tem crescido significativamente. A média de inauguração de espaços passa de 1,1 mil anualmente em todo o País. “Temos muito a crescer, mas para isso é preciso oferecer informação e um trabalho de fortalecimento da cultura do suplemento”, diz o presidente da Abenutri, Marcelo Bella.

Compartilha da opinião de Bella o sócio-fundador da Órion Farmácia de Manipulação Esportiva, André Alves da Silva, empresa nascida em 2001. “Hoje o consumo de suplementos já não é mais privilégio de esportistas de alta performance e passou a fazer parte da dieta dos brasileiros”, avalia.

De olho nesse comportamento, redes tradicionais como Ultrafarma, Mundo Verde e Herbalife, entre outras, têm investido pesado no ramo, ao lançarem marcas próprias, a preços mais em conta.

O mercado
Hoje, 20% das compras do mercado nacional são feitas pela internet, 50% nas lojas físicas especializadas e 30% em farmácias. Para o segmento de sport nutrition, os produtos à base de proteínas são os campeões de venda, com 65%. Em seguida vêm os aminoácidos e energéticos, com 15% cada um; e hipercalóricos, com 5%. Com relação ao perfil do consumidor, 80% são jovens entre 15 e 30 anos; 80% homens e 20% mulheres, das classes de A a D.

Mesmo em um período de retração no consumo há uma evolução da categoria, em destaque por novos clientes que estão cada vez mais em busca da sustentabilidade do corpo e reservam boa parte do orçamento para tal finalidade.

Para os especialistas, esse é um nicho que deve seguir o mesmo caminho da indústria de cosméticos, que no passado era muito pequena e hoje domina o setor de beleza. Para isso, a principal batalha é combater o crescimento da pirataria, com itens falsificados vindos do exterior.

Clique aqui para conferir a matéria completa publicada na revista C&S. 

Fechar (X)