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Economia

Com expectativa de aumento nas vendas, atacadistas precisam avaliar quadro funcional

Em virtude do otimismo esperado para o segundo semestre, quando as vendas tendem a crescer com o Natal, setor deve planejar o quadro funcional para os próximos meses

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Com expectativa de aumento nas vendas, atacadistas precisam avaliar quadro funcional

Sete das dez atividades pesquisadas registraram mais desligamentos do que admissões em junho, com destaque para o comércio atacadista de alimentos e bebidas
(Arte: TUTU)

Os empresários atacadistas do Estado de São Paulo precisam avaliar se o quadro funcional existente é suficiente para atender a demanda crescente nos próximos meses. Isso porque o segundo semestre é o melhor período para o setor, muito impactado pelo desempenho positivo do varejo no Natal.

Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), os empresários devem projetar de forma mais racional o desempenho das vendas para, assim, avaliar se é possível investir em mão de obra.

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Embora o desempenho do mercado de trabalho atacadista paulista tenha sido negativo em junho, com eliminação de 935 postos de trabalho, o comércio registrou o melhor primeiro semestre desde 2014. No ano, 2.715 empregos foram criados com destaque para os segmentos atacadistas de papel, resíduos, sucata e metais (1.262 vagas) e de produtos farmacêuticos e higiene pessoal (1.385 vagas). Já a área de alimentos e bebidas encerrou o primeiro semestre com 1.115 vagas a menos, segundo a Pesquisa de Emprego no Comércio Atacadista do Estado de São Paulo (PESP Atacado), realizada mensalmente pela Entidade.

Junho ainda refletiu os impactos da paralisação dos caminhoneiros, que afetou demasiadamente a confiança dos empresários no curto prazo e os fez postergar ou inibir novas contratações. Com isso, o setor encerrou o mês com um estoque ativo de 500.865 vínculos empregatícios.

Sete das dez atividades pesquisadas registraram mais desligamentos do que admissões em junho, com destaque para o comércio atacadista de alimentos e bebidas (-397 vagas), de eletrônicos e equipamentos de uso pessoal (-207 vagas) e de materiais de construção, madeira e ferramentas (-203 vagas).

Desempenho regional
Em junho, o comércio atacadista de 13 das 16 regiões analisadas registraram saldo negativo de empregos formais, com destaque para a capital (-333 vagas) e para a região de Osasco (-175 vagas). Tanto no acumulado do ano quanto em 12 meses, os atacados da capital e da região de Guarulhos registraram o maior número absoluto de postos de trabalho abertos.

Na capital, 2.410 vagas foram abertas no acumulado dos últimos doze meses com destaque para as atividades de alimentos e bebidas e de produtos farmacêuticos e de higiene pessoal. Dessa forma, o atacado paulistano encerrou o mês com um estoque ativo de 207.623 trabalhadores formais, alta de 1,2% em relação a junho de 2017.

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