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Negócios

Confiança do consumidor paulistano nunca caiu tanto e por tanto tempo

Índice da FecomercioSP que mede essa percepção registra quedas significativas desde 2013

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Confiança do consumidor paulistano nunca caiu tanto e por tanto tempo

A crise econômica pela qual o Brasil passa derrubou a confiança dos consumidores. De fevereiro de 2013 até outubro de 2015, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela FecomercioSP, teve queda de 46% ou 77,1 pontos, passando de 165,8 no início a 88,8 no final deste período.

Comparada com outras crises, como a desvalorização do Real em 1999 e a Crise do subprime em 2008 (veja no gráfico abaixo), trata-se da mais longa crise de confiança dos consumidores, destaca a assessoria econômica da Federação.

A Entidade ressalta que já em 2013 – apesar de a situação do país ser favorável na economia (juros mais baixos e inflação menor) e no mercado de trabalho – a população dava indícios de insatisfação ao sair às ruas em grandes manifestações, como as que aconteceram em junho. Entre as principais demandas estavam um basta na corrupção e a melhoria na qualidade dos serviços públicos.


Histórico
Em 2014 e 2015, com o agravamento da crise, o cenário econômico dificultou a recuperação da confiança do consumidor. Fatores como a inflação elevada, os juros altos e o desemprego crescente fizeram com que a população consumisse menos e cortasse os gastos.

Em consequência desse comportamento, o comércio registrou queda nas vendas. Com isso, a indústria passou a produzir menos, resultando em demissões. Sem emprego, a população reduziu ainda mais o consumo, criando um "círculo vicioso".

Soluções
Para a FecomercioSP, a crise atual é resultado de desequilíbrios econômicos profundos, ignorados ou encobertos pelo período de forte crescimento econômico e ascensão social observado entre 2004 e 2012. A queda abrupta da confiança também pode ser lida como um ajuste ao otimismo exagerado da década passada. 

A Federação reforça que a solução para a crise econômica passa por um projeto concreto de reforma no setor público, que poderá garantir a retomada da confiança de consumidores e empresários.

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