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Economia

Confiança dos consumidores paulistanos cresce pelo segundo mês consecutivo

Entretanto, volatilidade do humor dos consumidores deve permanecer até definição do cenário eleitoral

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Confiança dos consumidores paulistanos cresce pelo segundo mês consecutivo

Desde o início do ano, indicador da FecomercioSP alterna momentos de alta e baixa sem estabelecer uma trajetória definida
(Arte: TUTU)

A confiança do consumidor paulistano cresceu pelo segundo mês consecutivo, motivada pela melhora das expectativas em relação ao futuro, segundo aponta o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Em setembro, o ICC teve alta de 2,3% e alcançou 106,8 pontos. Em relação ao mesmo mês de 2017, o indicador que varia de 0 (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total) avançou 7,1%.

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Enquanto o Índice de Expectativas do Consumidor (IEC), um dos indicadores que compõem o ICC, subiu 4,9% e passou para 124,4 pontos, o Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) exibiu queda de 3,2% e atingiu os 80,4 pontos em setembro.

Desde o início do ano, o ICC alterna momentos de alta e baixa sem estabelecer uma trajetória definida, mas mantendo-se acima dos 100 pontos, ou seja, indicando um sentimento de otimismo dos consumidores paulistanos.

Essa volatilidade deve continuar ao menos até a definição eleitoral em outubro. Até lá, a confiança do consumidor tende a estar mais acomodada, o que pode diminuir o espaço para crescimento do consumo. Por isso, os empresários devem evitar o endividamento e altos estoques até os próximos meses.

Segmentação
A percepção dos consumidores com renda familiar inferior a 10 salários mínimos em relação às condições econômicas atuais registrou leve alta de 0,5% e passou para 76,3 pontos em setembro. Já os consumidores acima desse patamar, mostraram queda de 9,2% e atingiram 89 pontos em setembro.

No corte por gênero, enquanto o público masculino registrou alta de 1,8% e passou para 87,7 pontos em setembro, o grupo feminino apresentou queda de 8,6% e resultou em 73,1 pontos.

O grupo feminino, que na maioria das vezes é responsável pelo orçamento doméstico, sentiu de forma mais expressiva a alta da inflação nos meses de maio e junho, assim como o recente aumento do dólar que também afeta o preço de certos alimentos (como a farinha de trigo e outros insumos regulados pela moeda estrangeira).

Sobre as expectativas do consumidor (medido pelo IEC), destacam-se duas maiores altas: o grupo daqueles consumidores com renda até 10 salários mínimos, que registrou alta de 5,3% para 119,3 pontos em setembro, e o grupo masculino, que avançou 6,1% passando para 128,9 pontos em setembro.

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