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Imprensa

Cresce endividamento das famílias na cidade de São Paulo em julho

Porcentual de famílias paulistanas com algum tipo de dívida sobe para 50,1% do total esse mês, ante 49,6% em junho; número de inadimplentes é o menor desde 2012

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Cresce endividamento das famílias na cidade de São Paulo em julho

A quantidade de famílias endividadas na cidade de São Paulo cresceu 1% em julho, em relação ao mês anterior, atingindo 1.795.807 residências. Com isso, a proporção sobre o total subiu de 49,6% para 50,1%. Os resultados fazem parte da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Já na comparação com o resultado de julho do ano passado - 57% das famílias paulistanas com algum tipo de dívida -, houve redução de 6,9 pontos porcentuais. 

Para a assessoria econômica da Entidade, mesmo que pequena, a alta mensal preocupa em razão da deterioração dos indicadores econômicos, com o aumento dos juros ao consumidor, elevado nível de inflação e menor crescimento da renda das famílias. Neste momento, as novas dívidas estão mais caras e as condições de pagamento menores. Sobre a baixa no comparativo anual, ainda de acordo com os economistas da Federação, o motivo principal pode ser o da cautela dos tomadores de crédito na medida em que o cenário de incertezas vem se arrastando desde o fim do ano passado. 

Quatro em cada dez famílias endividadas têm sua renda comprometida com dívidas para mais de um ano. O restante se divide em partes relativamente iguais entre comprometimento da renda por períodos de um semestre a um ano, de três a seis meses e de até três meses. 

O porcentual de famílias com contas atrasadas sobre o total variou ligeiramente de 13,6% para 13,5% entre junho e julho. Há um ano a proporção era de 18,7%. Apesar de aumentar, em um mês, de 4,4% para 4,9% dos entrevistados, a quantidade de famílias que não terão condições de pagar suas dívidas nos próximos 30 dias se mantém em nível relativamente baixo. Em julho de 2013, por exemplo, equivaliam a 5,4% do total. 

A maior parte das famílias com dívidas (49%) tem entre 11% e metade da renda mensal comprometida. A seguir, com comprometimento do orçamento doméstico de até 10%, ficam 28,2% das famílias. Em situação mais grave, com parcelas de financiamento que somam mais da metade da renda, estão 20,1% do total.As faturas de cartão de crédito - principal meio para contratação de dívidas no País - de 69,2% das famílias paulistanas endividadas recebem lançamentos de parcelas de compras em julho. Muito atrás, no ranking de tipo de dívida, aparecem os financiamentos de veículos (19,7%), os carnês (15,4%), as linhas de crédito pessoal (12,9%) e os financiamentos imobiliários (12,2%). O cheque especial (7,1%) e o crédito consignado (4,5%) completam a lista dos mais relevantes.

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