Economia
10/08/2014Emprego formal no varejo da Grande São Paulo cresce pouco em junho
Mercado de mão de obra do comércio da região metropolitana fecha o mês com 1.007.485 profissionais registrados
O varejo da região metropolitana de São Paulo (RMSP) acrescentou, em junho, um saldo de 325 empregados formais, atingindo o patamar de 1.007.485 profissionais registrados – nível que se mantém praticamente estável desde março, quando foi apontado o número de 1.006.490 pessoas com carteira assinada. O resultado do mês foi possível pela contratação de 43.141 pessoas diante do desligamento de 42.816 profissionais. No comparativo anual, a quantidade de empregados formais foi 1% superior a registrada em junho de 2013, com 997.583 trabalhadores. O levantamento é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged).
De todas as atividades analisadas, o segmento de farmácias e perfumarias teve o maior aumento mensal no quadro de funcionários (0,5%), seguido pelo segmento de supermercados (0,2%) e de lojas de móveis e decoração (0,1%). A atividade de lojas de departamentos encerrou o mês de junho próximo à estabilidade. Por outro lado, cortaram trabalhadores entre maio e junho, os segmentos de materiais de construção e de autopeças e acessórios de carros (ambas com -0,1%); de vestuário, tecidos e calçados (-0,2%); e de eletrodomésticos e eletrônicos (-0,3%). Mas a pior variação foi apontada pelas concessionárias de veículos: -0,7%. As demais atividades do comércio em geral ampliaram o número de empregados em 0,1%.
Para os economistas da FecomercioSP, o tímido aumento de vagas em junho evidencia o impacto pouco significativo da realização da Copa do Mundo da Fifa no Brasil sobre a geração de empregos formais pelo comércio varejista, ainda que a cidade de São Paulo tenha sido uma das sedes dos jogos. O resultado reforça o alerta da Federação para que sejam tomadas medidas assertivas pelo governo diante de um cenário de perda de confiança por parte dos agentes econômicos (consumidores e empresários), da persistente pressão nos preços e da estagnação da economia brasileira.
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