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Economia

Ex-governador Geraldo Alckmin defende agenda de reformas na FecomercioSP

Durante a reunião plenária da Federação, o presidente do PSDB também disse que próximo governo brasileiro deve abrir a economia e ser fiscalmente responsável

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Ex-governador Geraldo Alckmin defende agenda de reformas na FecomercioSP

FecomercioSP recebe, em sua reunião mensal plenária, ex-governador do Estado de São Paulo e presidente do PSDB, Geraldo Alckmin
(Foto: Anderson Rodrigues/Perspectiva)

Por Eduardo Vasconcelos

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo (FecomercioSP) recebeu, nesta segunda-feira (23), o ex-governador do Estado de São Paulo e presidente do PSDB, Geraldo Alckmin, em sua reunião mensal plenária.

Na ocasião, o presidente da FecomercioSP, Abram Szajman, ressaltou a importância do Estado de São Paulo para a economia do País, que, apesar de estar em recuperação, ainda carece de um planejamento para crescer de maneira sustentável. 

“Embora o Brasil tenha conquistado grandes avanços econômicos, tendo o Estado de São Paulo papel de protagonismo nesse progresso, uma vez que concentra o maior polo de negócios do País, ainda há muito o que ser feito para reconstruirmos a desejada governança de que tanto precisamos”, disse o presidente da FecomercioSP.

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Alckmin diz que próximo presidente da República deve trabalhar, logo no início do mandato, para realizar as reformas da Previdência, Tributária, Política e de Estado
(Foto: Anderson Rodrigues/Perspectiva)

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Em seguida, Szajman entregou ao ex-governador um ofício contendo as propostas defendidas pela FecomercioSP para o desenvolvimento sustentável do País. Entre as medidas, o documento cita a necessidade de reformar os sistemas previdenciários e tributário, além de desburocratizar o ambiente de negócios.

O presidente do PSDB se mostrou em consonância com as propostas da Federação, dizendo que o próximo Presidente da República deve trabalhar, logo no início do mandato, para realizar quatro reformas: da Previdência, Tributária, Política e de Estado.

“O nosso modelo político está exaurido. Devemos trabalhar para pôr em prática o voto distrital ou distrital misto”, afirmou Alckmin. “E precisamos fazer o Estado caber dentro do PIB [Produto Interno Bruto] com privatizações”, completou.

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Abram Szajman entrega a Alckmin ofício contendo as propostas defendidas pela FecomercioSP para o desenvolvimento sustentável do País, entre elas, a necessidade de reformar os sistemas previdenciários e tributário e de desburocratizar o ambiente de negócios
(Foto: Anderson Rodrigues/Perspectiva)

De acordo com o ex-governador, o modelo previdenciário ideal é o que igualará os sistemas de aposentadoria de funcionários públicos e de trabalhadores da iniciativa privada. Sobre a Reforma Tributária, Alckmin diz que a revisão deve buscar simplificar o sistema, o que trará ganhos de eficiência para a economia em geral.

O ex-governador também salientou, com base em gráfico apresentado na reunião, que à frente da gestão do Estado de São Paulo, promoveu um governo fiscalmente responsável, de modo que, embora a receita paulista tenha declinado a partir de 2014 em função da crise brasileira, as contas públicas do Estado registraram superávit primário - situação em que a arrecadação de impostos é superior ao gasto público, descontado os juros da dívida pública.

“Nós não criamos impostos nem aumentamos alíquotas. Atacamos os gastos, de maneira que o Estado não registrou déficit primário, diferentemente do governo federal, apesar das quedas de receita”, disse Alckmin.

Além de promover reformas e sanar o déficit público, o presidente do PSDB disse que o governo brasileiro deve abrir a economia do País ao comércio internacional. “A melhor maneira de fazer o Brasil crescer é abrir a economia. Economia aberta exige competição. Isso faz parte de uma agenda de competitividade. Todos os países que passaram de renda média para renda mais alta passaram por uma abertura comercial”, afirmou Alckmin.

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