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Economia

Setor de serviços paulista abre vagas, mas empresário precisa ter cautela com o cenário incerto de 2018

FecomercioSP alerta que as incertezas político-econômicas podem ter forte influência no panorama nacional no segundo semestre

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Setor de serviços paulista abre vagas, mas empresário precisa ter cautela com o cenário incerto de 2018

Em maio, o setor abriu postos de trabalho celetistas principalmente para serviços médicos, odontológicos e serviços sociais
(Arte: TUTU)

Os empresários do setor de serviços paulista que, neste ano, observam melhoria de seus negócios em relação ao período de crise, precisam estar preparados para o atual cenário de incertezas do País decorrente das eleições de 2018 e da greve dos caminhoneiros. A alta do dólar, o desemprego elevado, entre outros fatores, também pode afetar negativamente a geração de receitas das empresas no segundo semestre.

Nesse sentido, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) alerta ser essencial severidade na análise dos custos do estabelecimento, em que o quadro funcional tem grande peso.

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Esse cenário de incertezas parece não ter afetado os resultados do mercado de trabalho do setor de serviços, pelo menos até agora, que registrou saldo positivo de empregos pelo quinto mês seguido de acordo com dados da Pesquisa de Emprego no Setor de Serviços do Estado de São Paulo (PESP Serviços), realizada mensalmente pela FecomercioSP. Em maio, foram abertos 8.049 postos de trabalho e com isso, o segmento encerrou o mês com um estoque ativo de 7.412.281 empregos celetistas, o maior patamar desde abril de 2016.

Segundo a pesquisa, o número de desligamentos superou o de admissões em apenas duas das 16 regiões analisadas: Litoral e Guarulhos. Em termos absolutos, os melhores desempenhos ocorreram na capital e na região de Osasco. Os serviços com mais admissões no mês foram os médicos, odontológicos e serviços sociais, impulsionados pela atividade de atendimento hospitalar, e os serviços de informação e comunicação, puxados pelos serviços de telecomunicações.

Na análise da FecomercioSP, embora a paralisação dos caminhoneiros não tenha sido suficiente para impor saldo negativo de empregos ao setor de serviços do Estado de São Paulo, ela foi responsável pelo arrefecimento da geração de vagas, que caiu de mais de 23 mil em abril para pouco mais de 8 mil em maio. Os efeitos negativos parecem ter afetado mais intensamente os comércios varejista e atacadista do que a demanda dos prestadores de serviços, tanto que apenas os serviços de alimentação e bebidas ficaram com significativo saldo negativo no mês (-1.050 vagas).

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