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Imprensa

Vendas do comércio varejista na região de Taubaté crescem 14,3% em setembro, novamente o melhor desempenho do Estado

Segundo pesquisa da FecomercioSP, em setembro, o varejo da região atingiu o faturamento real de R$ 2,51 bilhões, o maior já registrado para o mês desde 2008

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São Paulo, 21 de dezembro de 2017 – Em setembro, o faturamento real do comércio varejista na região de Taubaté atingiu R$ 2,51 bilhões. A alta foi de 14,3% na comparação com o mesmo mês de 2016. Além de registrar, novamente, o melhor desempenho do Estado, esse foi o maior faturamento para o mês já registrado na série histórica, iniciada em 2008. É a sétima elevação consecutiva do varejo na região. No acumulado de janeiro a setembro, as vendas cresceram 6,4%, o que significa um incremento de R$ 1,3 bilhão no varejo da região.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

Todas as nove atividades pesquisadas apontaram crescimento em setembro, na comparação com o mesmo mês de 2016. Os destaques ficaram por conta do grupo de outras atividades, que registrou elevação anual de 19%; supermercados, com alta de 11,2%; e concessionárias de veículos com crescimento de 19,9%. Juntas, essas três atividades contribuíram com 11,2 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral na região.

De acordo com a FecomercioSP, o resultado de setembro demonstrou que o varejo de Taubaté vive o seu melhor momento. A região é influenciada pelos setores da indústria – como automobilístico, eletrodomésticos, aeronáutico, entre outros, que passam por um bom momento de demandas externa e interna. Segundo a Federação, isso tem trazido elevação nas contratações, distribuindo mais renda e, por consequência, aumento no consumo das famílias.

Desempenho estadual
Em setembro, as vendas do comércio varejista no Estado cresceram 6,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. Foi a quarta maior cifra registrada para o mês desde o início da série histórica, em 2008. O comércio varejista faturou R$ 51,3 bilhões no período, R$ 3,1 bilhões acima do apurado em setembro de 2016. Com esses resultados, a variação acumulada de janeiro a setembro deste ano foi de 4,4%, que, em termos reais, representou um crescimento de R$ 18,9 bilhões na comparação ao mesmo período do ano passado.

Assim como nos meses anteriores, as 16 regiões analisadas pela Federação apontaram crescimento no faturamento na comparação com o mesmo mês de 2016. Os maiores avanços foram observados nas regiões de Taubaté (14,3%), Sorocaba (11,1%) e Litoral (9,3%).

Todas as atividades analisadas pela pesquisa mostraram crescimento em setembro na comparação com o mesmo mês de 2016. Os destaques ficaram por conta dos segmentos de farmácias e perfumarias (11,6%); supermercados (5,7%); e outras atividades (4,4%) que, somados, contribuíram com 3,8 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral.

De acordo com a FecomercioSP, O ciclo de recomposição das vendas varejistas está sendo sustentado pela conjunção positiva do tripé de determinantes do consumo – inflação, emprego e crédito –, elevando o nível de confiança das famílias e das empresas. A trajetória de melhoria gradual dessas variáveis em relação ao ano passado está se dando de forma continuada e persistente, abrindo espaço para a reação do varejo em ritmo maior do que o previsto.

A Entidade ressalta que o ritmo de recuperação está sendo liderado pelo segmento ligado ao comércio de bens duráveis, justamente aquele mais afetado pelo auge da crise, entre os anos de 2014-2016, quando sofreu retração de vendas de 30%. Hoje, os índices se mostram bem acima das expectativas traçadas no início deste ano. Isso indica mudança de comportamento dos consumidores, antes defensivos e hoje se sentem mais seguros a ponto de comprometer seu rendimento para aquisição de bens dependentes de crédito, em função da melhoria de suas expectativas.

Expectativa
Segundo a FecomercioSP, além da permanência em trajetória de quedas da inflação e dos juros, da estabilidade cambial e dos mercados, dos resultados positivos na balança comercial, da divulgação da recuperação na arrecadação federal e do bom desempenho do PIB trimestral, a melhoria no nível do emprego se estabelece mês a mês. Com isso, as projeções continuam apontando para um crescimento anual ao redor de 5% em 2017, no faturamento real do varejo paulista.

Delegacia Regional Tributária Taubaté
Aparecida, Arapei, Areias, Bananal, Caçapava, Cachoeira Paulista, Campos do Jordão, Canas, Caraguatatuba, Cruzeiro, Cunha, Guaratinguetá, Igaratá, Ilhabela, Jacareí, Jambeiro, Lagoinha, Lavrinhas, Lorena, Monteiro Lobato, Natividade da Serra, Paraibuna, Pindamonhangaba, Piquete, Potim, Queluz, Redenção da Serra, Roseira, Santa Branca, Santo Antônio do Pinhal, São Bento do Sapucaí, São José do Barreiro, São José dos Campos, São Luiz do Paraitinga, São Sebastião, Silveiras, Taubaté, Tremembé, Ubatuba.

Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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