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Editorial

Veto de projeto de lei que obriga histórico de preços é favorável ao varejo, aponta FecomercioSP

Para Entidade, regulamentação é desnecessária, uma vez que já existem mecanismos que permitem o rastreamento

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São Paulo, 11 de março de 2016 - O governador Geraldo Alckmin vetou o Projeto de Lei Estadual nº 986/2015, que obriga as lojas físicas e online a informar ao consumidor o histórico dos preços de produtos ou serviços veiculados como promoção ou liquidação, que reduza o preço do produto ou serviço em valor igual ou superior a 40%. 

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), por meio do Conselho do Comércio Varejista e Conselho de Comércio Eletrônico, comemorou o resultado. Para a Entidade, é desnecessária a regulamentação, visto que no Brasil já existe legislação que estabelece critérios para qualquer tipo de ação promocional. Além disso, há mecanismos que permitem o rastreamento do histórico de preços praticados pelas empresas, como as comparações de preços. 

De acordo com o vice-presidente do Conselho do Comércio Varejista da Federação, Álvaro Furtado, o veto é importante vitória do comércio e afasta as dificuldades que a lei poderia trazer para as promoções, um alívio neste momento difícil. 

A Federação entende que a Constituição Federal situa o valor da livre-iniciativa em harmonia com os interesses do consumidor, o que significa o exercício livre da atividade econômica. 

"O PL 986 vai contra qualquer tipo de agilidade do setor, principalmente do e-commerce, e acaba engessando todo o processo. A obrigatoriedade é desnecessária, visto que já existem mecanismos para punição das empresas", ressalta o presidente do Conselho de Comércio Eletrônico da FecomercioSP, Pedro Guasti.

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