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Imprensa

Atacado paulista cria 1.082 empregos em novembro e soma dois meses de saldo positivo

Segundo a FecomercioSP, apesar da recuperação, setor encerrou o mês com 494.323 trabalhadores, montante 2% inferior ao apurado em novembro de 2015

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São Paulo, 31 de janeiro de 2017 - Pelo segundo mês consecutivo o comércio atacadista do Estado de São Paulo efetuou mais admissões do que desligamentos de funcionários. Em novembro, o setor gerou 1.082 empregos com carteira assinada, resultado de 14.216 admissões e 13.134 desligamentos. Assim, o atacado paulista encerrou o mês com 494.323 trabalhadores formais, recuo de 2% em relação ao registrado em novembro de 2015. No acumulado de janeiro a novembro, porém, o saldo é negativo em 5.093 empregos. Contudo, este cenário é um pouco melhor quando comparado ao mesmo período de 2015 quando foram extintos 12.460 postos de trabalho com carteira assinada.

Os dados são da Pesquisa de Emprego no Comércio Atacadista do Estado de São Paulo (PESP Atacado), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e das informações sobre movimentação declaradas pelas empresas do atacado paulista. As informações mostram o nível de emprego do comércio atacadista em dezesseis regiões e dez ramos de atividade. A FecomercioSP passou a acompanhar tais dados em fevereiro de 2016.

Das dez atividades pesquisadas em novembro, sete apresentaram queda no estoque de empregos na comparação com o mesmo mês de 2015. Os destaques negativos foram eletrônicos e equipamentos de uso pessoal (-6,8%); máquinas de uso comercial e industrial (-5,1%) e material de construção, madeira e ferramentas (-4,5%).

Já os segmentos que apresentaram crescimento no total de empregados foram os de produtos farmacêuticos e higiene pessoal (1,7%), energia e combustíveis (0,9%) e alimentos e bebidas (0,5%).

tabela_pesp_atacado_novembro_2016

Entre as 16 regiões analisadas pela pesquisa, apenas quatro apresentaram saldo negativo de empregos em novembro: Campinas (-89), Marília (-59), Bauru (-58) e Presidente Prudente (-9). Já os maiores saldos positivos foram observados na Capital (262), Osasco (217) e Jundiaí (193).

Na análise setorial, o destaque foi o comércio atacadista de alimentos e bebidas com um saldo positivo de 1.262 postos de trabalho em novembro, refletindo a preparação do atacado para atender a demanda dos hipermercados, supermercados e mercados cujas vendas sofrem um impacto sazonal positivo no período natalino e de férias.

Esse esboço de recuperação do mercado de trabalho do comércio atacadista do Estado de São Paulo, segundo a Entidade, acompanha as projeções do próprio setor em relação à recuperação econômica, do consumo das famílias e, consequentemente, das vendas do comércio varejista. Mesmo que tal recuperação ainda seja restrita a determinadas atividades, é visível a diminuição dos grandes saldos negativos registrados anteriormente.

Atacado paulistano
Foram gerados, em novembro, 262 empregos com carteira assinada no comércio atacadista da cidade de São Paulo. A ocupação formal atingiu 205.817 empregados. Já o saldo acumulado dos últimos 12 meses ficou negativo em 4.650 empregos, o que levou à diminuição de 2,2% do estoque total de trabalhadores na comparação com novembro de 2015.

Das dez atividades pesquisadas, cinco registraram saldo positivo de empregos em novembro. Os destaques ficaram por conta dos setores de alimentos e bebidas (401), produtos farmacêuticos e higiene pessoal (69) e eletrônicos e equipamentos de uso pessoal (35). Por outro lado, os segmentos de máquinas de uso comercial e industrial (-111), material de construção, madeira e ferramentas (-53) e produtos químicos, metalúrgicos e agrícolas (-46) registraram os piores desempenhos do comércio atacadista em novembro.

Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Comércio Atacadista do Estado de São Paulo (PESP Atacado) analisa o nível de emprego do comércio atacadista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e dez atividades do atacado: alimentos e bebidas; produtos farmacêuticos e higiene pessoal; tecidos, vestuário e calçados; eletrônicos e equipamentos de uso pessoal; máquinas de uso comercial e industrial; material de construção, madeira e ferramentas; produtos químicos, metalúrgicos e agrícolas; papel, resíduos, sucatas e metais; energia e combustíveis; e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e das informações sobre movimentação declaradas pelas empresas do atacado paulista.

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