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Negócios

Dia do Consumidor favorece vendas

Promoções aproximam empresários e consumidores na data que celebra direitos dos clientes

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Dia do Consumidor favorece vendas

“É uma data para se comemorar, considerando os direitos e garantias que os consumidores conquistaram ao longo do tempo”, observa Pedro Guasti
(Arte/TUTU)

Parte fundamental da economia, o consumidor tem seu dia festejado pelo varejo brasileiro durante a segunda semana de março. O Dia Mundial do Consumidor é celebrado na quinta-feira (15), em 2018, ao passo que o aniversário do Código de Defesa do Consumidor no País foi celebrado no último domingo (11).

Para comemorar a data – que promete ser a mais importante para as vendas virtuais durante o primeiro trimestre –, várias empresas criaram promoções que se estendem ao longo da semana ou do mês. “Embora a data tenha mais visibilidade no comércio eletrônico, o período tende a ser propício de forma geral para o varejo físico, assim como já se nota com a Black Friday em novembro”, observa Pedro Guasti, presidente do Conselho de Comércio Eletrônico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

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Segundo pesquisa do Google sobre o Dia do Consumidor, divulgada em fevereiro, somente 30% dos brasileiros afirmaram conhecer o Dia do Consumidor no início de 2018, mas quando a data é explicada, 81% afirmam que desejam aproveitar a oportunidade para fazer compras. Desses, 32% o farão online e 31% pretendem adquirir itens em lojas físicas.

“É uma data para se comemorar, considerando os direitos e garantias que os consumidores conquistaram ao longo do tempo”, observa Pedro Guasti.  Para os empresários, é uma oportunidade de angariar vendas e conquistar novos clientes, realizando promoções durante a semana.

Comprar ou economizar?

Sobre o comportamento do consumidor, o presidente do Conselho de Economia, Sociologia e Política da FecomercioSP, Antonio Evaristo Teixeira Lanzana, comenta que, em geral, ele compra quando pode e antecipa sua renda futura na forma de financiamento. Em momentos de crise, ele eventualmente deixa de comprar até mesmo quando pode, mudando sua lógica para comprar o que precisa e postergando aquisições para momentos de maior segurança.

Os três anos de crise intensa e perda de postos de trabalho, entre 2014 e 2016, tornaram o consumidor mais conservador. As vendas caíram em todos os segmentos por três anos seguidos, ao mesmo tempo em que houve retração do crédito em toda economia.

Para 2018, a FecomercioSP, com base em seus indicadores, está comemorando a volta do bom humor dos consumidores. Em fevereiro, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), apurado mensalmente pela Entidade, atingiu 120 pontos, patamar relativamente elevado e o maior desde abril de 2014, quando a Entidade identificava queda de confiança acelerada.

Enquanto isso, o mercado de crédito começa a dar sinais de retomada, e o endividamento do consumidor – que a FecomercioSP mede pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) – mostra que o patamar de famílias que buscam crédito vem gradativamente subindo desde 2017, com ligeira aceleração no começo do ano. Esse movimento ocorre em paralelo com o aumento da oferta de crédito pelos bancos.

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