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Editorial

Entidades representativas da indústria, comércio e serviços divulgam manifesto pró-reformas

Entidades defendem mudanças nas legislações para garantir o futuro sustentável do País

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Entidades representativas da indústria, comércio e serviços divulgam manifesto pró-reformas

Manifesto conjunto demonstra apoio às reformas trabalhista e previdenciária
(Tutu)

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e demais instituições representativas da indústria, comércio e serviços, segmentos que respondem por parcela significativa do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e pela geração de milhões de empregos, uniram-se para divulgar seu primeiro manifesto conjunto, em defesa de medidas que consideram primordiais para o crescimento sustentável do País.

O manifesto das entidades tem o objetivo de tornar público o posicionamento de instituições representativas em prol das reformas previdenciária e trabalhista.

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A FecomercioSP, que recentemente lançou uma campanha nacional para ampliar a discussão sobre a necessidade da Reforma Trabalhista para o desenvolvimento do País, defende a urgência de um debate democrático a respeito dos temas sensíveis abordados pelo projeto e que merecem um espaço para esclarecimento e reflexão, rumo à modernização das leis, sem a qual o Brasil não voltará a crescer.

"O País vive um momento no qual não é mais possível que as coisas continuem como sempre foram. Nas relações de trabalho, por exemplo, novas formas de contratação são necessárias para a saúde do mercado profissional, mais flexível e que atenda às necessidades tanto de empregadores como de empregados. O Brasil necessita de reformas emergenciais e condizentes com a realidade atual, comprometida pelos impactos de uma das maiores crises de nossa história", defende o presidente da FecomercioSP, Abram Szajman.

A seguir, a íntegra do manifesto.

"Reformar para mudar"

Sem a adoção de medidas concretas, o futuro das próximas gerações estará comprometido.

A sociedade defende mudanças. Quer a afirmação de valores éticos (na política, nos negócios, na vida). Quer a modernização de regras e modelos; eliminar engessamentos; ter perspectivas; fluir; prosperar.

Para o desencadeamento dessas mudanças, dois caminhos que começam a ser trilhados merecem nosso decidido apoio.

A reforma da Previdência é um deles. A população envelhece. A taxa de natalidade cai. Pura aritmética: se nada for feito, em breve nossos filhos e netos não terão direito a qualquer benefício.

O outro é o da modernização da legislação trabalhista. A relação capital/trabalho amadureceu, evoluiu. Os empregados de hoje sabem se organizar, dialogar e negociar com seus empregadores.

Para respeitar essa capacidade, ao invés de subestimá-la, é preciso atualizar a velha CLT; adaptá-la à realidade; romper paradigmas; garantir segurança jurídica ao acordado. E, assim, ampliar a oferta de empregos para nós, nossos filhos e netos.

Como entidades representativas da indústria, comércio e serviços, apoiamos a realização dessas reformas.

Elas representam o início do processo de restauração do Brasil, abrindo espaço para que os próximos governos não temam fazer o que é necessário. Abandonem o populismo e assumam a responsabilidade de cuidar deste País, protegendo seus habitantes.

Basta de adiar o indispensável; de negar o inadiável.

Só com desenvolvimento econômico e criação de empregos teremos a redução da pobreza e os avanços sociais que tanto desejamos.

Coragem, brasileiros. O melhor está por vir!

Fazem parte do manifesto as entidades:

Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (Aabic), Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil (ADIT Brasil), Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB), Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano (Aelo), Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas (Apeop), Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBea ), Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC ), Conselho Federal dos Corretores de Imóveis(Cofeci-Creci), Departamento da Indústria da Construão da Fiesp (DECONCIC), Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), Federação Nacional dos Corretores de Imóveis (Fenaci), Federação Internacional Imobiliária (Fiabci-Brasil), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Instituto de Engenharia (IE), Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Secovi-SP), Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Sciesp), Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco) e Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP).

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