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Negócios

Integração de loja física e canais on-line é estratégia para ter atenção do cliente

“Não dá para olhar para frente pelo retrovisor”, analisa o presidente do Conselho de Comércio Eletrônico da FecomercioSP, Pedro Guasti, sobre futuro das livrarias

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Integração de loja física e canais on-line é estratégia para ter atenção do cliente

Por Júlia Matravolgyi

A loja deve ser o ponto de partida para atrair o cliente para um consumo integrado entre o digital e o físico, de acordo com especialistas e empresários do mercado de varejo de livros. Segundo eles, os desafios para o futuro do segmento precisam ser encarados a partir da integração entre on e offline.

“É necessário oferecer oportunidades para capturar a atenção do consumidor de acordo com o momento em que ele vive, dar a ele Wi-Fi para interagir, saber onde está, se largou um carrinho sem pagar na loja on-line, permitir que compre on-line e que, no final do dia, possa retirar o produto no caminho de casa, entre outras opções”, explica Pedro Guasti, presidente do Conselho de Comércio Eletrônico da FecomercioSP e CEO da Ebit.

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“Desde o estoque até questões tributárias, financeiras, tudo deve estar integrado”, defende Guasti. “É preciso ser encontrado em buscas on-line e disponibilizar o livro em market places. Os modelos de lojas, dependendo do mercado, passarão a ser enxutos, como quiosques com os livros mais vendidos. Não dá para olhar para frente pelo retrovisor”, conclui.

Assegurar ao consumidor a segurança de cada etapa do processo de compra on-line faz parte da estratégia do grupo Livrarias Curitiba para atrair clientes. “As vendas on-line crescem significativamente ano após ano: a segurança das empresas de comércio eletrônico e a popularização desse serviço fazem com que o consumidor sinta-se mais à vontade para comprar on-line”, observa o diretor comercial da empresa, Marcos Pedri.

As vendas digitais do grupo cresceram 30% nos últimos dois anos. “Melhoramos a plataforma de e-commerce, atuamos com parcerias de market placee sempre oferecemos selos digitais de segurança”, explica Pedri. “Além disso, elaboramos ações específicas de marketing e diminuímos os prazos de entrega”.

A Livraria Cultura foi uma das primeiras do País a lançar seu e-commerce, no ano de 1995.  “O comércio eletrônico de livros não é novidade”, analisa Sergio Herz, CEO da Livraria Cultura. “Nossa estratégia é oferecer diferenciais que a concorrência não tem, tanto em termos de catálogo como em serviço, atendimento, preço e serviço multicanal totalmente integrado às lojas físicas.”

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