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Economia

Turismo nacional fatura mais de R$ 18 bilhões no mês de setembro

Índice é o maior registrado para o período desde 2014, segundo levantamento da FecomercioSP

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Turismo nacional fatura mais de R$ 18 bilhões no mês de setembro
No nono mês do ano, o transporte aéreo foi o que apresentou maior faturamento no setor de turismo – R$ 6,1 bilhões (Arte: TUTU)

Impulsionado pelo setor aéreo, o turismo brasileiro faturou R$ 18,1 bilhões em setembro, maior valor para o mês desde 2014. O montante é 29,2% maior quando comparado ao mesmo período de 2021: entre janeiro e setembro, o crescimento foi de 32,5%. Os números são do levantamento mensal do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No nono mês do ano, o transporte aéreo foi o que apresentou maior faturamento no turismo – R$ 6,1 bilhões, o que representa alta anual de 63,1%. Segundo o levantamento, o aumento nos valores das passagens em cerca de 40%, no período de 12 meses, é um dos fatores responsáveis por impulsionar a receita deste modal de transporte.

Por outro lado, a situação não anula a demanda aquecida, tanto no segmento de lazer quanto no corporativo. Prova disso é que o número de viajantes pagos se aproxima do registrado no mesmo período pré-pandemia, em meados do segundo semestre de 2019. De acordo com a FecomercioSP, o cenário de demanda e preços elevados deve permanecer, ao menos no curto prazo. O reajuste no preço do querosene de aviação, dados o aumento do valor do barril de petróleo no mercado internacional e o câmbio pressionado, dificulta o barateamento ao consumidor de forma significativa.

Além disso, nos próximos meses, o Brasil deve registrar alta temporada no turismo, com as férias escolares.

O segundo maior faturamento em setembro foi do grupo de alojamento e alimentação: R$ 5 bilhões. O que representa alta de 20,2% no comparativo anual.

Bares e restaurantes estão na sua normalidade no pós-pandemia, com abertura dos estabelecimentos para a alta temporada. Por outro lado, a inflação dos alimentos pressiona os preços praticados aos consumidores.

A demanda aquecida na hotelaria tem ajudado o setor a superar os patamares pré-pandemia de taxa de ocupação e de receita. Além do bom momento atual, o turismo tem boas perspectivas para o fim do ano. O grupo de transporte terrestre registrou crescimento de 20% (faturamento de R$ 2,9 bilhões), segundo o levantamento da Federação. O grupo de atividades culturais, recreativas e esportivas também seguiu tendência positiva e indicou crescimento anual de 19,7% (faturamento de R$ 1,27 bilhão).

Os eventos têm ocorrido normalmente, sem restrições, em todo o Brasil. Situação que colabora para o aquecimento do setor. No entanto, os custos mais elevados da produção, repassados ao cliente, também influenciam o resultado.

De acordo com a presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, Mariana Aldrigui, entre os meses de outubro deste ano e fevereiro de 2023, os números devem ser positivos graças à combinação entre Copa do Mundo, alta temporada sem restrições e destinos brasileiros, muito procurados como alternativa para viagens ao exterior.

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