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Perspectivas para a retomada geral do turismo preocupam o setor

Presidente do Conselho de Turismo, Mariana Aldrigui, fala que viajantes se interessam por roteiros de lazer, mas ainda não há previsão de melhora para as viagens corporativas

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Perspectivas para a retomada geral do turismo preocupam o setor

Especialista comenta no podcast FecomercioSP dos prejuízos contabilizados nos últimos oito meses e das expectativas para o final de 2020 e começo de 2021
(Arte: TUTU)

O turista brasileiro planeja, para os próximos meses, fazer viagens mais curtas a destinos que proporcionem certo tipo de isolamento e, de preferência, em território nacional. O comportamento do viajante, atualmente mais preocupado com o estágio de contaminação de covid-19 e com protocolos de segurança e higiene, é analisado, no podcast da FecomercioSP, pela presidente do Conselho de Turismo da Entidade, Mariana Aldrigui.

“O que vemos, agora, é a retomada gradual, porém, lenta do turismo de lazer, mas nenhum horizonte claro para o turismo de negócios, que é aquele que movimenta mais dinheiro no setor. Tem uma demanda represada de brasileiros que estão há oito meses sem viajar e muito interessados em empreender viagens de lazer, mas poucos desses são aqueles que encaram qualquer risco. Então, o brasileiro está se informando bastante”, afirma Mariana.

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Apesar da aparente melhora, ela ressalta os prejuízos contabilizados até o momento. “Tem sido consenso quase que internacional que o impacto no setor de turismo vai ser o mais longevo, aquele que vai demorar mais a mostrar um retorno às atividades. Há casos de estabelecimentos hoteleiros que vão deixar de operar; restaurantes, também. Para chegarmos no movimento que tínhamos entre janeiro e fevereiro de 2020, levaremos em torno de três a quato anos”, diz Mariana.

A sócia-diretora da Mapie, empresa de gestão estratégica e consultoria hoteleira, Tricia Neves Levy, também comenta as mudanças sentidas pelo setor no decorrer do ano, por exemplo, o aumento da procura por aluguéis de residência no lugar dos hotéis (que, no começo da quarentena, estavam fechados).

“O brasileiro ama viajar. Na metade do ano, pouco antes das férias de julho, quando os hotéis começaram a reabrir, as pessoas voltaram a viajar a lazer e se hospedarem em hotéis. O que vimos, e se consolida no fim do ano, é este movimento do turismo nacional e das pessoas descobrindo ou redescobrindo o Brasil”, destaca.

Ouça o podcast

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