Pesquisa de Emprego no Setor de Atacado de São Paulo
Comércio termina 2020 com a pior taxa de empregabilidade
O comércio da cidade de São Paulo fechou 2020 com a pior taxa de empregabilidade da série histórica da Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP), desde o início de 2010. O setor sofreu um enxugamento de 3,78% nos seus postos de trabalho em relação a 2019, puxado principalmente pela queda brusca das vagas formais no varejo (-22.127) – atividade mais prejudicada desde a chegada da pandemia ao País, em março do ano passado.
Sobre
A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista de São Paulo (PESP), elaborada pela FecomercioSP, que abrange todo o Estado de São Paulo, foi reformulada a partir de agosto de 2020. Com a atualização, passa a ser dividida em PESP Comércio e PESP Serviços. O novo levantamento considera a nomenclatura celetista para destacar os empregados, uma vez que utiliza dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério da Economia (Caged).
Como é obtido
A PESP Comércio é composta por dados de empregos celetistas no varejo, no atacado em comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas, composição com base na estrutura da Comissão Nacional de Classificação (Concla), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.
As informações sobre institutos trazidos, a partir da Reforma Trabalhista – como jornadas diferenciadas (como a intermitente e a parcial), demissão por acordo entre as partes, entre outros –, não estão disponíveis no painel de informações do Novo Caged, por isso, não são citados na PESP Comércio. Toda a série histórica, até 2010, foi revista considerando a nova metodologia.
Utilidades
Mensalmente, é gerado o relatório contendo a evolução sobre o mercado de trabalho no comércio. Nesse relatório, são acompanhados Estoque de emprego, Número de admissões, Número de desligamentos e Saldo síquido.